20 outubro, 2013

Erros financeiros comuns

Gastar todo o salário ou mais do que ganha.

Apesar de ser algo admirável saber gerenciar o próprio dinheiro ao ponto de gastar todo o salário e não ficar devendo nenhum centavo esse é um esforço pouco produtivo e saudável, pois na vida nem tudo acontece como planejamos, a memória certas vezes pode falhar, imprevistos podem ocorrer, emergências medicas ou despesas inesperadas podem surgir, e quando esses momentos ocorrem nossa saúde financeira pode ser seriamente comprometida.
Assim como existem pessoas que primam pela eficiência de gastar tudo o que ganha, ou comprar o máximo de coisas que conseguir com seu salário existem as pessoas extremamente otimistas financeiramente, e que acreditam que mesmo ultrapassando o orçamento depois podem "dar um jeito", obter uma promoção no emprego, fazer umas horas extras no trabalho porém existe sempre um risco financeiro dessas expectativas não corresponderem a realidade e ocorrer o endividamento.
A responsabilidade sempre fica a cargo do futuro, algo subjetivo, a pessoa não sabe 'como' nem 'quando', mas acredita que pode reverter o quadro sem nenhum tipo de planejamento.
Até que o futuro chega, e com ele novas oportunidades de aquisições de produtos, promoções, viagens,festas e entretenimento e o ciclo se repete, e o que era uma divida pequena e facilmente reversível pode se tornar uma bola de neve incontrolável.


O pesadelo financeiro das 4 rodas
Ter um carro significa um sonho de liberdade, a independência de locomoção, conforto, status mas tudo isso pode se tornar um pesadelo caso a compra seja mal planejada. 
Hoje em dia temos muitas opções de concessão de credito e mais facilidade para se comprar um carro, financiamentos com prazos longos de 48 meses, prestações 'baratinhas' que cabem no bolso.
Na hora de comprar um veículo os proprietários não costumam colocar na ponta do lápis os 'detalhes' gastos mensais e anuais com o carro como despesas com combustível, seguro, IPVA, DPVAT, manutenção, depreciação, estacionamentos, lavagem, eventuais multas, colisões, pedágios e até o troquinho para os flanelinhas.
Na hora de colocar no papel todos estes gastos, acrescidos do valor da prestação  o consumidor poderá ter uma ideia que grande parte do seu orçamento será comprometida muitas vezes 60%, 70% e até 80% da renda comprometida com um veiculo, quando o ideal é de no máximo 30%.
Mesmo parado, o veículo tem um custo elevado. Em alguns casos, somente o gasto com seguro e IPVA superam o valor pago com viagens de ônibus, metrô e algumas de táxi durante o ano .
Grande parte dos proprietários consideram um veiculo como uma forma de investimento, porem se  esquecem que perdem dinheiro com a depreciação anual do veículo e seus custos fixos.
Hoje um carro popular zero quilômetro tem um custo médio de R$ 10 mil por ano, mesmo parado. Rodando, o custo sobe para uma média de R$ 14 mil. E quanto mais caro o valor do veículo, maior utilização, maior o custo. 

As vezes a melhor opção para um pobre sofredor e trabalhador é simplesmente optar em  não ter um carro e utilizar de transporte publico até ter condições financeiras adequadas para adquirir um automóvel sem se endividar.
Claro, resta torcer todos os dias para que nenhum fedido sente ou fique ao seu lado tornando sua viagem pior e mais sofrida do que já é,  até lá você vai continuar chegando feio, cansado, desarrumado e estressado no trabalho.



Pagamento mínimo do cartão de Credito
Uma das opções de pagamento dos cartões de crédito é seu pagamento mínimo, que leva o restante da dívida daquela fatura para o próximo mês com adição de juros (geralmente caríssimos).
O pagamento mínimo nunca será uma solução para seu problema, na verdade ele é o começo do seu problema. Se não pode pagar agora, pode ser que não possa pagar depois, e depois o valor a ser pago vai ser maior. Pense em alternativas mais baratas de crédito, caso realmente precise. 
O pagamento mínimo pode ser o caminho para uma armadilha, tome cuidado.

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