24 dezembro, 2013

6 formas de prevenir remorso do comprador

Remorso do comprador: É aquela sensação na boca do estômago quando você já esta saindo da loja. É aquela pequena voz, implacável que diz: "Você não deveria ter comprado isso", "Eu não vou usar isso" ou "O vendedor manipulou a minha escolha mas eu preferia o outro modelo..."

Como nos prevenir do remorso do Comprador

Ninguém quer ter o remorso do comprador, mas se isso acontece com frequência nas suas compras, siga estas dicas que pode ajuda-lo:

1. Faça sua pesquisa

Alguma vez você já comprou algum item que você realmente não precisava, ou que você poderia ter feito um negócio melhor?Em caso positivo , você fez uma compra por impulso. Para evitar cair nesta armadilha comum, faça uma pesquisa antes de comprar. Minha regra geral é que nada que custe mais de R$ 100,00 deve ser comprado sem uma pesquisa, verificando os produtos semelhantes, preços médios praticados para aquele produto, quais as vantagens ou desvantagens dos modelos concorrentes. Isso ou qualquer regra semelhante pode impedi-lo de gastar dinheiro em coisas que você realmente não precisa.

Quando você pensa em "pesquisa", você já imagina a visita de loja em loja, tortuosas caminhadas, aborrecimentos com vendedores. Mas a maneira mais eficaz de pesquisa é feita online. Leia opiniões, analises, comparação de produtos, compare também os preços e procure ofertas daquele produto e modelo em especifico. Um pouco de pesquisa pode lhe dar a confiança que você precisa para fazer uma compra inteligente, com plena consciência de todas as características do produto, sem o aborrecimento de visitar várias lojas.

2. Economizar para comprar

Remorso do comprador tem uma tendência a multiplicar o sentimento de culpa quando você faz compras sem que tenha guardado dinheiro para ela, como por exemplo as compras a crédito. Estou me referindo as compras maiores, como uma TV de tela plana, um smartphone top de linha , tablet ou um notebook . Claro, comprar o item a crédito pode fazer você feliz agora, mas  a sensação de remorso durante todas as parcelas de pagamento das pode ser um estraga prazeres. Quando você guarda o seu dinheiro para fazer suas compras , você acaba se sentindo orgulhoso, não arrependido.
Em vez de comprar usando cartões ou cheques, use mais dinheiro vivo. Parece que, quando usamos dinheiro, sentimos e valorizamos mais na hora de comprar, e isso naturalmente nos torna mais conscientes e zelosos para realizar nossas a compras.

3. Distancie-se

"Oferta por tempo limitado! Compre agora " Este tipo de propaganda sempre espera seduzi-lo e incentivar as compras por impulso - este é o principal tipo de compra que pode deixá-lo com uma sensação de arrependimento. Sempre que você se sentir pressionado por um vendedor ou anúncio, apenas vá embora. Raramente há uma venda tão imperdível que você não pode encontrar em uma outra oportunidade ou em outra loja, indo embora, você retirar-se da zona de pressão.

Se você realmente quiser fazer a compra, defina um lembrete em seu telefone por duas ou três semanas no futuro. Quando o alarme dispara, reavaliar se você ainda quiser o item. As chances são de sua atitude terá mudado.

4. Use Apps

Caso você esteja em uma situação de compra que não conheça o produto ou o preço , vale a pena conferir o preço pelos aplicativos do celular antes para tomar uma decisão.
Com os aplicativos para celular você pode comparar preços, produtos, ver avaliações antes de efetuar qualquer compra.
Você terá acesso em tempo real a informações importantes para decidir a compra de produtos, como: preço nas lojas online, ofertas selecionadas, avaliação de produtos e lojas e localização das lojas.
Os aplicativos mais indicados para esta função são o aplicativos do Buscapé,  BoaLista ou o Bom Negócio.



5. Defina suas razões

Quando foi a última vez que você se sentiu culpado sobre a compra de um litro de leite? A resposta é, provavelmente, nunca, certo? Necessidades essenciais não provocam a culpa, porque você sabe que realmente precisa deles. Para evitar sentimentos de remorso, você precisa definir por que você está determinado a fazer uma compra, se é para manter as aparências, ou porque você sente pressionado a comprar devido ao preço, anuncio ou um vendedor que foi muito atencioso, se for algum desses motivos é hora de desistir da compra. Razões superficiais para fazer uma compra são mais propensos a levar ao sentimento de culpa.
Gaste mais um minuto para imaginar: e daqui a um mês, meio ano, um ano? Esse objeto de desejo vai estar encostado num canto da casa pegando poeira? A imagem desse futuro pode te ajudar a não repetir a compra do que você não precisa.

6. Esqueça o Hype

Não há nada pior do que fazer uma compra de um produto da moda e descobrir que um novo modelo com grandes melhorias será lançado em breve .
Acontece sempre com todo lançamento de iPhone, iPad, Samsung Galaxy, Nexus, tablets, mas também pode ocorrer com roupas,bolsas, sapatos, tênis, eletrodomésticos (quem não lembra do hype tremendo das centrifugas de fazer suco de frutas, ou os mais recentes das cafeteiras gourmet) São produtos que aparecem e que te fazem pensar como conseguiu viver sem ele, algo indispensável, mas logo ou caem no esquecimento, ou são superados.


A verdade é que todo mundo experimenta remorso do comprador ao longo da vida.
Porém, muitos pagam um alto preço pelo consumo por impulso, especialmente as camadas de menor renda.
Após ser identificado o problema e aprender como combate-lo fica mais facil lidar com este tipo de situação, evitar o remorso do comprador é um exercício diário e ter disciplina e boa dose de força de vontade são essenciais para abandonar os maus hábitos no consumo.

22 dezembro, 2013

O que é Inflação?


A inflação é a queda do poder de compra do dinheiro devido ao aumento persistente e generalizado dos preços.
A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços.
Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços. Inflação "zero" não é o que se deseja, pois pode estar denunciando a ocorrência de uma estagnação da economia, momento em que a renda e, consequentemente, a demanda, estão muito baixas, significando alto desemprego e crise.


Quando a inflação é superior ao aumento de salários acontece uma diminuição no poder de compra da população assalariada.



A inflação pode ser dividida em:

Inflação de Demanda

Refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços na economia. É causada pelo crescimento dos meios de pagamento (oferta de crédito), que não é acompanhado pelo crescimento da produção. Ocorre apenas quando a economia está próxima do pleno-emprego, ou seja, não pode aumentar substancialmente a oferta de bens e serviços a curto prazo.

Para a inflação de demanda ser combatida, é necessário que a política econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada.


Consumidor com poder de crédito + escassez na oferta de bens e serviços = aumento de preços


Inflação de Custos

É associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece o mesmo e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente; o aumento do custo de matéria-prima que provoca um super aumento nos custos da produção, fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente; e, por fim, a estrutura de mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção.


Inflação inercial

É a aquela em que a inflação presente é uma função da inflação passada. Se deve à inércia inflacionária, que é a resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização que atacam as causa primárias da inflação. Seu grande vilão é a "indexação", que é o reajuste do valor das parcelas de contratos pela inflação do período passado.
Índices de Inflação

Inflação estrutural:

A corrente estruturalista supunha que a inflação em países em vias de desenvolvimento é essencialmente causada por pressões de custos, derivados de questões estruturais como a agrícola e a de comércio internacional.



Índices de inflação do Brasil

No Brasil, não há um índice oficial para inflação de períodos passados. A inflação é medida por meio de diversos índices, divulgados por várias instituições, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

Principais índices de inflação no Brasil

IPC (Índice de Preço ao Consumidor)

- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas

- O que é medido: aumento de preços no varejo para famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos.

- Características: os dados utilizados são referentes a sete capitais.



IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)

- Instituto responsável: IBGE - Instituro Brasileiro de Geografia e Estatística

- O que é medido: variação de preços no varejo para famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos.

- Características: utiliza dados de 11 capitais.



INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

- Instituto responsável: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

- O que é medido: variação de preços no varejo de itens consumidos por famílias com renda mensal entre 1 e 5 salários mínimos.

- Características: medido nas 11 principais regiões metropolitanas do Brasil.



IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo)

- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas

- O que é medido: variação de preços de produtos industriais e agrícolas dos atacadistas ao varejo.

- Características: calculado para três intervalos diferentes (M, DI e 10).


INCC (Índice Nacional de Preços da Construção Civil)

- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas

- O que é medido: a variação de preços na construção civil como, por exemplo, mão-de-obra, materiais de construção e serviços.

- Características: usado no financiamento direto das construtoras.



IGP (Índice Geral de Preços)

- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas

- O que é medido: variação de preços através de uma média ponderada de três índices: INCC (10%), IPA (60%) e IPC (30%).

- Características: muito usado em contratos de longo prazo como, por exemplo, reajuste de aluguéis.



IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)

- Instituto responsável: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP

- O que é medido: habitação, alimentação, transportes, despesas pessoais, saúde, vestuário e educação.

- Características: dados referentes à cidade de São Paulo. Verifica o custo de vida das famílias com ganhos mensais de 1 a 20 salários mínimos.



IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado)

- Instituto responsável: FGV - Fundação Getúlio Vargas

- O que é medido: formado por 60% do IPA, 30% do IPC e 10% do INCC. Mede as mudanças de preços de matérias-primas agrícolas e industriais no atacado e de bens e serviços finais no consumo

- Características: pesquisado entre os dias 21 de um mês e 20 do mês seguinte. Calculado para três intervalos diferentes (M, DI e 10).

14 dezembro, 2013

7 Maneiras de se defender do fracasso financeiro

Há momentos da vida que reconhecemos que estamos prontos para dar um novo salto, para efetivar uma mudança profunda e melhorar de vida, crescer financeiramente. Nos lançamos neste novo desafio, mas aos poucos nos pegamos cometendo os mesmos erros. É como se tivéssemos dado um grande salto para cair no mesmo buraco. Caímos em armadilhas criadas por nós mesmos. Nos auto-sabotamos.
No final descobrimos que somos nós mesmos a grande causa do insucesso financeiro e o maior obstáculo a ser ultrapassado.
Aqui estão sete maneiras para identificar e se prevenir do fracasso financeiro:


1. Você está esperando para poupar dinheiro quando sobrar ou ganhar mais.
Isso nunca vai acontecer. Eu não estou dizendo que você não vai ganhar mais dinheiro, eu estou dizendo que sempre haverá mais desculpas. Comece a poupar agora. Mesmo que você pense que não ganha dinheiro suficiente para poupar, faça uma lista ou um calculo de despesas diaria,  você certamente irá encontrar brechas, gastos desnecessários onde você pode apertar o cinto.


2. Você se esquece que cada centavo faz seu dinheiro crescer.
Muitas pessoas continuamente gastam muito em compras pequenas (como um café da manhã fora de casa, um doce de sobremesa depois do almoço) e que somam um montante ridiculamente alto ao longo de sua vida.
A matemática é óbvia. R$10,00 todos os dias, em 1 ano seu custo é de  R$2.400,00. Você adiciona o habitual argumento de custo de oportunidade e juros compostos caso investisse este montante e ao longo de sua carreira de trabalho essa quantia se tornaria 1 milhão de reais (talvez um pouco menos, mas essa é a idéia) apenas em ter um cafezinho da manhã.

3. Você não está satisfeito com o que você tem.
Se você está constantemente comprando as últimas tendências do mercado de eletrônicos porque são legais, todos estão comentando e chamam a atenção, você nunca vai economizar dinheiro, e muito menos manter-se livre do fundo do poço financeiro. Você deve amar o que você tem . Tenha orgulho do seu iPhone 4, e não se preocupe sobre a obtenção do iPhone 5 - porque, na verdade, você precisa dele? Quais são as características justificar essa despesa? Nenhum. Seja feliz com o que você tem, e você vai manter mais dinheiro em seu bolso.


4. Seu orçamento faz você encolher.
Se você se ressente em possuir um orçamento de gastos mensal, isso talvez não dê certo. Todo mundo diz que você precisa viver dentro de um orçamento, para que no futuro você tenha uma qualidade de vida melhor. Mas se ele está  te restringindo, você não pode esperar o futuro para começar a aproveitar os benefícios. Tente muda-lo de nome como: um plano financeiro, ou mapa do tesouro. Agora, o seu cérebro considera mais interessante do que uma restrição. O sucesso , por vezes, dependente do jeito que encaramos as coisas, do ponto de vista. Encontre maneiras de facilitar, ao invés de impedir, o seu sucesso.

5. Você compra coisas sem pensar.
Esse novo relógio lindo da Victorinox Swiss Army vai muito bem com uma nova camisa que você viu na loja (que você não precisa comprar). É perfeito! Mas se você não precisa da camisa, por que precisaria do relógio?
Você não ficaria feliz em cozinhar na sexta-feira, sendo assim você tem que sair para comer. Gasta R$ 100 em uma refeição a cada semana. Você poderia ter feito apenas uma refeição simples em casa, mas não. Você merece comer fora porque você trabalhou como um cão durante toda a semana.
Qual a melhor maneira de tratar a si mesmo do que cavar seu fundo do poço financeiro ainda mais profundamente?

6. Você não planeja para emergências.
Você sabe o que as contas têm de ser pagas e vive sempre no limite, mas você não sabe que a vida tem surpresas para você. Por isso, é importante planejar. Se você não fizer isso,as emergências podem jogar todo o seu futuro financeiro no abismo.

7. Você não aproveita suas habilidades.
Você é o cara no trabalho, e todos sabem disso. O chefe está sempre a dizer que você é inestimável, mas você não luta por um aumento ou uma posição superior. Se for assim, você está jogando dinheiro fora. E se você não é tão bom assim, por que você não é? Prove sua indispensabilidade e se aprimore profissionalmente, mostre seu valor ao mercado, se você ainda assim não puder crescer dentro da empresa que você trabalha, certamente o mercado lhe absorverá.

Qual dessas auto-sabotagens você luta mais?